quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Souls - Especial de Halloween parte I

            

Encaramos a morte como algo horrível, que realmente é! Quando alguém morre este acontecimento está sempre em volto de tristeza, desesperança e até mesmo raiva. 

 Mas e quando a morte tenta mudar o destino? E se ela e ele estão brigando a séculos e praticamente brincando com a vida de duas pessoas? E se a morte estivesse ganhando? Mas e se o destino houvesse encontrado uma maneira de trapacear? E se ele houvesse encontrado um jeito de finalmente ter um final? 

P.O.V. Justin


- Hey caras! Eu nem acredito! - disse dando gargalhadas com os outros dois malucos - Passamos! - disse dando mais um gole na minha garrafa -

- Viu, eu disse que íamos conseguir! - disse Chaz dando um gole na garrafa -
- Eu não acredito que vocês passaram! - disse Ryan no banco de traz emburrado - Eu me matando de estudar o ano todo e vocês que estudaram apenas um mês, passaram! -
- Mas você passou Ry! - protestei -
- Eu sei, é só que... BIEBER! CUIDADO! - disse Ryan assustado apontando para frente.

Quando virei para frente só vejo dois grandes faróis vindo em minha direção , depois... só escuridão.


- Garoto você esta bem? - disse um homem com uma aparência cansada devia ter mais ou menos seus cinquenta anos, não sei... estava tudo embasado -

- Hey! Esse daqui está bem! - disse um outro homem não muito distante -
- Aguenta aí garoto a ambulância está a caminho! - disse o cara que havia falado comigo -

P.O.V. Bianca


- Sim mãe! Sim! É... mãe eu já disse que vou passar todos os finais de semana com vocês! Sim mãe o apartamento é pertinho da faculdade... mãe você já sabe disso já veio aqui antes! Ah mãe... Vou desligar! Beijos... sim mãe! Também te amo! Beijo! - nossa quando ela quer falar ela quer falar! Desliguei o telefone e terminei de arrumar os pratos no pequeno armário e fiquei sentada no sofá da sala esperando minha amiga chegar -

- Hey! Tartaruga! - disse Mary pulando em cima de mim! Cruzes nem tinha visto ela entrar! - Como pude deixar uma tartaruga como você chegar antes de mim! - risos - Já arrumou alguma coisa? - disse ela olhando as velhas caixas espalhadas pelo apartamento, cheio de coisas escritas como "roupas" "sapatos" e coisas afim. -
- Yep! Arrumei meu quarto e guardei os pratos. - disse sorridente -
- Ótimo! - ela disse orgulhosa e logo depois fez uma cara de cachorrinha sem dono - Porque você não arrumou meu quarto? - disse ela e logo em seguida dei uma almofadada na cara dela -
- Pare de ser tão folgada Mary! - disse rindo enquanto ela me olhava com cara de besta - Vem vamos colocar tudo no seu devido lugar e depois podemos conhecer o perímetro! - disse me levantando e pegando uma caixa indicando que mesmo que ela dissesse "não", iriamos arrumar nosso novo apartamento -
- Já que não tenho escolha! - ela se queixou pegando uma caixa escrita "talheres" com uma caneta preta permanente -
Ficamos a manhã e a tarde inteira arrumando o apartamento ( mas mesmo assim ainda haviam algumas caixas mofadas espalhadas pelos cantos dele ), ligamos para nossas mães que já estavam morrendo de preocupação. 

Hey! Da um desconto! Não é todo dia que a filha mais legal do mundo vai morar sozinha com a amiga retardada em Boston!


- E ai já ligou para sua mãe? - perguntou Mary, se sentando ao meu lado na minha cama novinha e fofinha, ainda sem nada cobrindo o colchão -

- Já liguei sim! - disse com cara de lerda -
- Perfeito! Agora vamos sair! Aproveita que estou com disposição! - disse ela animada, HAHAHA, se ela acha que vou sair! -
- QUE? Ta doida mulher? Que sair o que! Eu estou morta! - resmunguei deixando ela com uma cara tristonha -
- TÁ! Eu vou dar uma volta sozinha por aí! - disse ela levantando - Quer algo? - disse ela meio irritada -
- Bolo! Necessito muito de algo doce! - disse e Mary deu um meio sorriso sarcástico e saiu do quarto e alguns minutos depois saiu do apartamento com uma roupa diferente -

Quando Mary foi embora tomei um banho e coloquei um pijama de manga e calça comprida, preto com laços brancos desenhados pela blusa e calça.

 Fiquei em uma pequena varanda suja que dava para a rua que mesmo sendo de noite estava muito movimentada, fiquei olhando a lua cheia que estava sozinha no céu, por conta da poluição e da luz que não permitia a vista de nenhuma estrela.
 Fiquei um tempo encarando a rua na qual tinha uma pequena cafeteria e que provavelmente seria onde eu ia passar boa parte dos meus dias, já disse que adoro café?
 Vi Mary indo na direção da cafeteria o que me deixou animada, achei que ela não iria comprar meu doce, só que... é pode ser cansaço, mas o ar me pareceu ficar mais frio.    Quando vi Mary passar na frente de um rapaz posso jurar que ele ficou ali paralisado como se estivesse me encarando... pode parecer estranho mas é serio! Acho que fiquei uns vinte minutos olhando olho a olho com o rapaz e com isso o ar parecia ficar mais frio, até que Mary passa por ele fazendo-o continuar seu caminha como se nada tivesse acontecido. É, talvez não tivesse acontecido nada e era só coisa da minha imaginação.
 Uns quinze minutos depois escuto meu celular tocando ( agora eu entendi porque tem bolso nos pijamas! )
- Alô? - disse ao atendê-lo -
- Bia do meu coração... faz o favor de abrir a porta? Esqueci a chave! - disse ela de um jeito meio fofo meio com raiva também -
- Já estou indo! - afirmei desligando o celular e indo em direção a mesa que fica na cozinha onde se encontravam as chaves, pegando-as -
- Já estava na hora! - disse Mary - Uau! - ela sussurrou -
- Que? - disse olhando para fora vendo o mesmo rapaz que estava na rua à alguns minutos atras, ele me olhou sério e entrou em seu apartamento -
- Menina! Aquele gato olhou pra você? - disse ela me empurrando me tirando do meu estado de transe, fazendo-me cair no sofá -
- Hey! Não precisava me empurrar! - disse jogando uma almofada bordada que estava no canto do sofá na cara dela, bem em cheio -
- risos - Sua vaca! Vai ter volta! - disse ela pegando a mesma almofada caída no chão e jogando em mim -

 Quando dei por mim já havíamos declarado guerra e só se via almofadas voando pelo apartamento.

 Até que o ar começou a ficar frio, um frio tão repentino que nossa 3° guerra mundial acabou e se seguiu de um extenso silêncio, como se alguém estivesse passando por ali, alguém que merecia a nossa atenção.

- Ok... - finalmente Mary disse algo que quebrou o estranho silêncio - Que estranho! Ah... tanto faz! Vamos dormir que isso estragou a brincadeira. - disse ela entediada - Vamos dormir no meu quarto? Ele ainda esta cheio de poeira. - disse ela com carinha de anjo -

- Tá bom! Tá bom! - disse eu resmungando - Ainda bem que o sofá é sofá-cama! -

 Fui tomar um banho quente ( relaxa ) e quando sai do banheiro, já vestida, a sala já esta toda arrumada, o sofá ,que já havia virado cama, estava cheio de travesseiros e edredons 


- Gostou? - disse Mary -

- Ficou legal! - eu ri, me joguei na e Mary se deitou ao meu lado, ficamos vendo um filme qualquer na TV, até que a luz acaba e eu e Mary damos um grito muito agudo e alto juntas e demos outro após olharmos para trás e vermos a sombra de um homem com uma lanterna na mão -
- Calma! Calma! - disse o homem que havia invadido nosso apertamento -
- Como ficar calma? - disse com raiva e levemente alto demais - Você invadiu nossa casa! - disse me levantando e indo na direção dele, que graças a Deus tinha uma lanterna se não não conseguiria ver um palmo à minha frente - Afinal. Quem é você? - perguntei meio impaciente -
- Sou o Justin... - ele sussurrou no meu ouvido, fazendo até meus ossos se arrepiarem com aquela voz gelada -
- Oi! Eu sou Mary! - disse a própria me tirando do meu pequeno estadinho de choque -
- Prazer! Justin! - disse ele sem tirar os olhos dos meus -
- Posso ajudar? - Perguntou Mary -
- Desculpe se assustei vocês! É que ouvi gritos, pensei que estavam sendo assaltadas ou algo do tipo - disse ele -
- Esta tudo bem, obrigada - disse meio que em um sussurro, só que acho que ele ouviu pois deu um meio sorriso -
- Já que está tudo bem eu vou indo! Foi um prazer! - disse ele já se virando para ir embora -
- Espera! - disse Mary - Pode me emprestar sua lanterna? Assim eu consigo achar as velas! – ela disse fazendo uma cara de anjo que não deu muito para ver por conta da escuridão, mas deu certo, logo ele emprestou a lanterna para ela e nós ( eu e Justin ) ficamos sentados no sofá, em um silêncio absurdo, mas tive a impressão de que ele não tirou olho de mim, argh! Ainda bem que estava sem luz, acho que fiquei igual uma pimenta agora! Que droga! –
- Aqui Justin! Valeu – disse Mary colocando a lanterna do lado dele em quanto acendia algumas velas –
- Então vou indo. – disse ele – Boa noite – ele sussurrou no meu ouvido e foi embora –

 Depois do ocorrido eu e Mary nos deitamos e eu dormi em um segundo...


- Por favor, Jason! Não vá! – dizia eu –

- Sinto muito amor! – dizia um homem que estava de costas para mim, aparentemente arrumando uma mala – Mas eu preciso ir você sabe...
- Sim, eu sei – disse desapontada e me sentando em uma cadeira de madeira nova pintada de azul –
- Ei? Amor? - disse ele se virando, mas antes que pudesse ver seu rosto o cenário mudou, de uma cozinha com uma aparência antiga vou para uma varanda.
O dia era chuvoso e batia um vento forte, a varanda de madeira e dava para ver uma pequena estrada de terra na qual um carro que me parecia do exercito parar em frente dela, dele saiu um senhor de terno preto e outros dois rapazes que usavam o uniforme do exercito dos estados unidos.
- Senhora? É a esposa do sargento Jason da força aérea americana? – perguntou o senhor de aparência cansada –
- Sim sou eu mesma! Aconteceu algo? –
- Sente-se senhora, por favor! – e assim fiz sentei-me em uma cadeira de balanço de madeira – Ontem... – ele foi contando um história na qual a força aérea americana bombardeou um dos principais quarteis dos alemães, mas, que infelizmente alguns aviões tinham sido abatidos - E lamento dar-lhe esta noticia tão horrível senhorita, mas... Jason morreu... – quando o senhor pronunciou essas palavras cai em desespero profundo era como se uma parte da minha alma tivesse sido tirado brutalmente de mim, mesmo não estando muito a par da situação meu coração havia sido arrancado de mim sem dó ou piedade...

- Bia! Bianca! Acorde! – dizia alguém me balançando – Vamos bia! Abra os olhos! –

- AHHH – gritei pelo pesadelo e por ter visto o rosto de Justin na minha frente como se estivesse me encarando... –
- Bia! Tá tudo bem? – perguntou Mary com um ar de preocupação –
- Sim... acho que sim. O que houve? – perguntei –
- Não sei! São três horas da manhã ainda - disse ela olhando para o relógio - Você começou a chorar! Foi tão estranho! – disse ela pensativa –
- Chorar? – falei pensativa –
- Sim! Estava sonhando com o que afinal? –
- Prefiro não comentar! – disse me levantando e indo em direção à cozinha precisava beber ou comer alguma coisa, ainda tremia por causa do sonho -
- Tem certeza? As vezes faz bem! – ela perguntou preocupada –
- Não me lembro muito bem. – menti –
- Ok! –

 Depois disso bebi um copo d’água e comi um pedaço de uma barra de chocolate que estava dentro da geladeira , assim que me sentei no sofá a luz voltou e eu e Mary fomos para os nossos devidos quartos, já que era umas quatro da manhã até...

 Bianca? Bianca? Bianca?

- Mary! Vai dormir!


 Bianca? Bianca? Bianca?


- Mary! Vai dormir! –


 Bianca? Bianca? Bianca?


-Sai! Vai dormir! – quando disse isso passou uma corrente forte de ar frio sobre mim e no mesmo instante que começou parou, do nada. Bem decidi deixar o ocorrido de lado e fui dormir, não tive nenhum sonho, ou melhor, pesadelo, mas posso jurar que durante a noite escutei uma voz rouca e gelada sussurrando meu nome, uma voz rouca meio sexy mas... vou poupar-lhes de detalhes. Acordei de vez com o toque do despertador eu sei que ainda falta um mês para a faculdade começar, mas já que estou em uma cidade nova acho melhor conhecer o território novo, não é mesmo? Coloquei uma calça jeans, uma blusa de manga branca de gola V e uma sapatilha preta.


- Mary! Tem pão e suco em algum lugar da cozinha! Vou dar uma saída! Tchau! – gritei pegando minha bolsa e saindo, indo em direção à escada–

- Noite difícil? – alguém me perguntou sussurrando no meu ouvido me fazendo dar um pequeno pulo e um gritinho que fez eco naquele corredor mediano que só recebe a iluminação das luzes florescentes –
- Que isso menino! – disse ao ver que era o Justin – Quer me matar? – assim que disse isso ele me olhou bem no fundo da minha alma através dos meus, parecia até que estava pensando se dizia sim ou não –
- Noite difícil? – disse ele e... ei espera isso é um sorriso malicioso? –
- Como você sabe? – disse andando –
- Teve sonhos do passado? – perguntou ele –
- Como você... – disse me virando para perguntar algo mas assim que me virei ele não estava mais lá sumiu como se fosse feito de vento – Isso é normal! Isso é muito normal! – disse descendo as escadas - 


 UHHHH... hey people essa foi a primeira parte do especial de Halloween! Desejo-lhes que tenham um halloween beeem assustador! Afinal só esta passando filme de terror na Tv mesmo :P Aqui em baixo vou colocar uma história que me deixou arrepiada serinho, ela é do mal! Não é indicada para pessoas sensíveis! 


 Especial Halloween:


A MENINA E O CÃO

Uma garota, de 15 anos, conhecida pela história pelo nickname “girl”, decidiu que já era grande o bastante para ficar em casa sozinha, e dispensou a viagem com seus pais no final de semana. Além do mais, se qualquer coisa ocorresse ela teria o seu fiel cachorro para a proteger.

Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as jan

elas mas uma se recusava a fechar. Após muito insistência, desistiu e deixou a janela destrancada. Tomou um banho e foi dormir. Seu cachorro tomou seu lugar de costume embaixo da cama.

No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. Ela estava muito assustada para ir ver o que era. Estendeu sua mão para baixo da cama e sentiu uma lambida. Isso a tranquilizou e ela voltou a dormir. Mais tarde, acordou novamente por causa do som das gotas. Insegura, estendeu novamente sua mão para baixo da cama, sentiu uma lambida e voltou a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.

Incomodada com o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro. Os sons dos pingos vão ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Chegando ao banheiro e liga a luz. Nesse momento presencia uma cena horrível: pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.


No espelho do banheiro, algo chama sua atenção. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras “HUMANOS TAMBÉM SABEM LAMBER”. A garota entrou em desespero! Saiu correndo, pela porta da frente, até a fazenda mais próxima. Até hoje não sabem quem matou seu cão.

6 comentários:

  1. nossa eu adorei essa historia de Halloween quero ver logo a segunda parte , e a da garota e o cão caramba até eu fiquei com medo kk

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  2. aah eu já vi essa história em outro IB -quer dizer eu ñ li, só vi o aviso, *eu sou uma pessoa sencível, muiito sencivel* tipo ja fiquei com medo do especial halloween imagine dessa história ¬¬
    kisses

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  3. gosteei mttl *--* 2 PARTE PLEASE!!!

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  4. AMEI quando que vem a segunda parte?

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